O acesso ao crédito nem sempre é algo acessível aos microempreendedores. Isso porque eles precisam “ralar” para comprovar uma renda aceitável pelos bancos, cada vez mais exigentes, devido às altas taxas de inadimplência no país.
Durante a pandemia, essa desconfiança por parte dos bancos piorou ainda mais. Com o agravante do isolamento social imposto como medida de contenção da COVID-19, a renda da população e os ganhos dos empreendedores acabou encolhendo, e o acesso ao tão sonhado crédito para fazer aquela tão sonhada ampliação em sua empresa ou adiantar o (13°) dos seus funcionários, ou até mesmo dar um aumento para eles, foi adiada.
Muitos microempreendedores que tentaram fazer empréstimos em bancos comuns durante a pandemia foram surpreendidos com altas taxas de juros, o que deixava o empréstimo inviável, e como consequência acabava desestimulando o empréstimo para os microempresários, devido à conjectura política e econômica do país.
PEC (Programa de estímulo ao crédito)
Com o lançamento da PEC (Programa de estímulo ao crédito) neste ano, empréstimos puderam ser realizados através de investimentos do Governo Federal na casa dos 48 bilhões de reais para os bancos alavancarem a economia. Assim, por meio da facilitação de empréstimos a microempreendedores, MEIs e produtores, o Governo Federal ajudou a desafogar a economia e deu um respiro aos microempresários que estavam com problemas financeiros devido à pandemia do novo coronavírus.
Diante da atual conjuntura econômica, aqueles que não fecharam as portas, poderão buscar até o final deste ano o empréstimo no seu banco de preferência para o fornecimento de créditos e subsídios fundamentais para a manutenção dos negócios e empreendimentos brasileiros.
A MP é válida para aqueles microempresários que possuam CNPJ MEI ou de pequeno empreendimento. Além disso, as empresas que foram criadas a partir de 2020 ou mesmo em 2021, terão o valor das receitas brutas calculadas pelo tempo que a empresa esteve em atividade. Isso irá determinar o valor que cada empresário ou empreendedor terá disponível para crédito.
Segundo o Governo Federal, os 20 bilhões do montante, de 48 bi para incentivo a abertura de créditos, serão destinados aos microempreendedores e MEIs.
Uma luz no fim do túnel
Após quase dois anos de pandemia, os microempreendedores que não fecharam as portas, estão com suas empresas em estado de calamidade. O abre e fecha dos decretos, Loockdow em diversas cidades e regiões do país, a falta de incentivo do Governo durante boa parte da pandemia, ausência dos clientes que após a pandemia, em sua grande maioria, custaram voltar a frequentar os estabelecimentos comerciais, além da dificuldade de obter crédito com os bancos devido à falta de credibilidade que os microempreendedores possuem diante da crise, fez com que muitos, principalmente os muitos empresários Meis, viessem a falência.
Além do Pronamp, que abriu créditos aos microempresários em 2020, a PEC é outra medida de emergência do Governo Federal para tentar salvar a economia do país e contribuir para que essa classe do empresariado brasileiro que tanto sofreu com a pandemia e suas consequências em nosso país.
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